SAVE THE DATE: 30 SETEMBRO, 2024
Dia 29 de setembro comemora-se mais um Dia Mundial do Coração. E o CCUL@RISE, juntamente com a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, prepararam um programa especial para toda a comunidade no dia 30 de setembro.
A morte por causas cardiovasculares continua a dominar o pódio mundial. Todos os anos e por todo o mundo há 20.5 mil mortes por doença cardiovascular, 33% das quais se devem às Doenças Cardiovasculares. Em Portugal o quadro não é muito mais animador, já que quase metade das mortes se devem igualmente às Doenças Cardiovasculares.
Ao longo dos últimos anos temos vindo a sensibilizar o público para a necessidade de prevenção e melhoria dos hábitos de vida.
Mas sabia que a poluição atmosférica é atualmente a maior responsável para os riscos cardiovasculares?
É precisamente na Europa onde se tem verificado o maior declínio das condições do ar.
Ligados entre o Homem e o Ambiente, não podemos dissociar a qualidade da saúde cardiovascular com o pulsar do Planeta. Se um não está saudável, o outro também não.
Aquilo que os sentidos assimilam dá ou tira saúde ao coração, seja pelo ar que respiramos, seja pelos alimentos que ingerimos.
A hipertensão, com especial preocupação na gravidez e na qualidade de vida do bebé e da mãe, a ausência de exercício físico, a obesidade, a diabetes, o consumo de tabaco, mas também o ruído e o excessivo uso dos plásticos que se difundem em microplásticos, mesmo para a nossa alimentação, são tudo abismos, que juntos com as alterações climáticas, seduzem a quebra do coração. A doença do nosso Planeta tem reflexos diretos no coração. É premente agir.
Haverá soluções globais?
De acordo com as orientações da WHF e da OMS é preciso encorajar a diminuição das emissões poluentes, aumentar a informação mundial e envolver os agentes, educar a sociedade, desde as mais jovens gerações, como inclusive mudar os velhos hábitos de vida. Impõe-se uma continuidade de ações para verificar as condições do ar e o reflexo das condições na saúde de casa um. Prevenção, tratamento e cuidados de saúde para todos, é a única forma de alterar este que é o maior flagelo de todos. Para isso precisamos de colocar o coração ao serviço dos outros. Médicos, políticos e sociedade em geral precisam de ter a consciência global e agir, implementando o conhecimento em práticas diárias. Só juntos podemos ajudar de forma equitativa. Vamos passar à ação?
Batemos a um só compasso.
Dia 30 de setembro celebramos mais um dia mundial do Coração. Dê-nos um sinal de vida.